Recentemente, foi publicada a notícia de um jogo “simulador de escravidão*” no qual a pessoa poderia ter e castigar escravos negros.
Lamentavelmente, o mundo atual não se libertou da cultura escravidão, pois é algo que está enraizado nas pessoas brancas.
O jogo em questão faz parte de algo mais profundo que é a cultura do racismo recreativo, que é um pensamento, preconceituoso, de que o negro serve para entretenimento dos brancos.
Explica-se: Muita gente achou um absurdo que a Ariel (pequena sereia) tenha sido interpretada por uma atriz negra.
Mas, ninguém achou um absurdo, por exemplo, que o Mussum, personagem de “Os Trapalhões”, fosse apenas um alcoólatra, uma piada ambulante.
Esse é o racismo recreativo. Acreditar que pessoas negras servem para “divertir” as pessoas brancas, apenas uma chacota.
Escravizar, ainda que em um jogo, uma etnia que fora por anos escravizada na vida real é reforçar essa cultura e o racismo estrutural. É ensinar às crianças e adolescentes que escravidão é algo normal, é divertimento.
Não podemos admitir que isto aconteça nos dias de hoje.
Esperamos que os responsáveis sejam punidos com os rigores da Lei.
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Maristela Oliveira – Advogada Internacionalista. Atuante em Direitos Humanos.
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